E eu, que não tinha quase nada, tenho em mim a lucidez.
Eu, que não era ninguém, tenho em mim a solitude.
Eu, que não fazia sentido, tenho em mim a ciência.
E eu, que não sabia quem eu era, tenho ao meu respeito muita
consideração.
E você, que tinha um palpite sobre tudo, tem só o ego ao seu
favor.
Você, que se dizia tão capaz, passou tempo demais se
vangloriando.
Você, que pagou caro tão para brilhar, é o ouro de tolo que temo ser.
E você, que sabia exatamente quem era, hoje já não sabe de
mais nada.
Sarah Nadim de Lazari
Sabes Sarah... nunca li algo tão verdadeiro...
ResponderExcluirE tão condizente com meu momento (re)descobertas.
Aprendi da forma mais dura, o quanto não devemos nunca, nem por um instante, recuar ou trair quem somos, nem por amar. Por mais que tudo o que muitas vezes parecemos, e o outro, do alto de uma vangloria nos aponte vaidosos, é um aturdido anonimato...
Melhor que ser ouro de tolo, papel laminado cobrindo altar de papelão....
Mas estar vivo, só vivo,
E só vivo - até o fim.
Fantásticas palavras essas tuas...
Meu Olá
=)